Bienal Mineira do Livro: a gratidão por chegar até aqui!
- Sânia Fagundes

- 19 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
"De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro."
Quando eu vou escrever para vocês aqui no meu blog eu ajunto todo o amor que tem dentro do meu peito e tento transformar em palavras. Já amei demais e continuo amando loucamente. O que mais tenho dentro do meu coração é esse sentimento ardente e forte que me faz viver, sonhar e acreditar. Transformo esse amor latente em quadros, em personagens, no Sr. Coelho, na Bibia, na Bolinha de Sabão, opa! Não posso contar os outros para não dar spoiler das próximas novidades. Só posso dividir que qualquer acontecimento inesperado vira conto, prosa ou até mesmo histórias repletas de capítulos.

Ultimamente tenho recebido o feedback de muitos de vocês sobre as minhas reflexões que solto pelo ar toda quinta-feira neste blog. Adoro! Fico com uma alegria que custa a caber no meu peito. Felicidade! Nunca ia imaginar que minha escrita fosse emocionar tanto vocês. Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Fui convidada pelo Rafael Abreu, do Coletivo Libertas para participar da Bienal Mineira do Livro e a minha resposta foi não. À princípio pensei que, num mundo pós pandemia, as pessoas não se interessariam em ler algo sobre depressão e burnout. Mas vi que era uma boa oportunidade de falar sobre o assunto e de conhecer melhor um evento literário. Refleti muito, pensei sobre a minha própria trajetória, vislumbrei um novo horizonte. E olha onde o meu primeiro filho foi me levar. Na Bienal!
Ser mãe, nem que seja de um coelhinho de papel, é viver o inesperado e não ter controle de absolutamente nada. É muita emoção! Estou dividindo o espaço no estande do Instituto Fernando Sabino com excelentes escritores. É a minha primeira experiência nessa linha de frente e tenho aprendido demais.
Vocês não podem imaginar o meu entusiasmo quando fiz a primeira venda presencial do Sr. Coelho. Olha que sou tímida, quem me conhece a fundo sabe bem disso, tive que respirar fundo, mas o que importa que eu consegui. Foi fenomenal! Os leitores gostam de conhecer quem escreveu e saber a história que cerca aquela publicação.
Essa é minha primeira imersão no mundo da escrita e devo tudo isso a vocês: sem leitores os personagens ficam adormecidos.
Forte abraço,
Sânia Fagundes













Comentários